ACIPEN e CDL PENHA

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segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

SC tem a quarta menor taxa de cheques sem fundos em janeiro

17.02.2011 | 11:28
Disponivel em :http://www.economiasc.com.br/index.php?cmd=consumidor&id=4882



Estados da região Sul tiveram média de 1,6% de devolução de cheques em janeiro.
Foto: Divulgação
LEONARDO GORGES

Santa Catarina foi um dos seis Estados que, em janeiro, teve uma média de devolução
de cheques inferior ao número de 1,7% de inadimplência registrado no País. Com o
percentual de 1,5% de cheques não compensados, o Estado ficou atrás apenas do Paraná
(1,48%), Rio de Janeiro (1,39%) e de São Paulo (1,29%) no ranking nacional.

Dois Estados da região Norte obtiveram taxas de calote com cheques superiores a 10%
no mês. Roraima (11,38%) e Amapá (11,32%) foram os campeões da inadimplência em
janeiro. O Maranhão (8,1%) ocupou o terceiro posto.

Entre as regiões, o Sudeste apresentou os melhores resultados, com uma inadimplência
média de 1,39% nos pagamentos com cheque. No Sul, esse percentual sobe para 1,6%. A
Região que registrou a maior taxa de calotes é a Norte, com uma média de 3,8%.

Para o assessor econômico da Serasa Experian, Carlos Henrique de Almeida, a sucessão
de resultados abaixo da média em Santa Catarina é fruto de dois fatores: melhores
formas de recebimentos dos cheques, em especial os pré-datados, e uma consciência um
pouco maior do consumidor na hora de efetuar suas compras.

Menor taxa desde 2005

Segundo os dados divulgados nesta quinta-feira (17) pela Serasa Experian, o
percentual de cheques devolvidos no País é o menor em seis anos para meses de
janeiro. No ano de 2005, a taxa de retorno havia ficado em 1,53%.

Segundo Almeida, essa menor taxa nos últimos seis anos, para o mês de janeiro, é
ainda reflexo da evolução favorável do mercado de trabalho durante 2010. Apesar
desta queda em janeiro, a atenção agora fica voltada para fevereiro e março, meses
em que há maior pressão sobre o orçamento familiar, em razão do pagamento de
impostos, como IPVA, IPTU e despesas escolares.

"A mudança no hábito de pagamento do consumidor, substituindo o cheque pelo cartão
de crédito, pode contribuir para novas quedas na devolução de cheques a partir de
abril", afirma o comunicado da instituição.

Para exemplificar essa queda no uso do cheque como forma de pagamento, em janeiro do
ano passado foram emitidos 184,5 milhões de cheques no País. No mesmo mês deste ano,
esse número caiu para 172,7 milhões. No Estado, foram menos de 5 milhões de cheques
emitidos em janeiro, número inferior a um por habitante.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Inadimplência impede filiação de empresas ao Simples Nacional

por Agência Brasil, 17/02/11
 


Das 234.838 solicitações de micro e pequenos empresários para filiação ao Simples Nacional, no mês de janeiro, 111.272 (47,38%) foram indeferidas por causa, principalmente, de débitos tributários com União, estados e municípios.
A informação é do secretário executivo do Comitê Gestor do Simples Nacional, Silas Santiago. Ele disse que os números foram divulgados ontem (15), mas ainda podem mudar, porque o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) teve problemas de processamento e está revendo se mais empresas podem entrar no sistema.
O balanço mostra que 119.726 pedidos foram deferidos, equivalentes a 50,98% do total. Além das 111.272 solicitações indeferidas, houve 3.824 (1,63%) cancelamentos, e 16 pedidos (0,01%) ficaram pendentes. Números que devem permanecer praticamente inalterados, mesmo depois da revisão, de acordo com o secretário.
Na avaliação do gerente de Políticas Públicas do Sebrae, Bruno Quick, o problema evidencia as dificuldades das micro e pequenas empresas, agravadas pela recente crise financeira mundial, pela valorização do real e pela concorrência de produtos importados.
Empresas fora do Simples Nacional, que recolhem tributos pelo lucro presumido podem parcelar débitos com a União, exceto os do próprio sistema e impostos e contribuições retidos na fonte, como o Imposto de Renda (IR) e o recolhimento para o Instituto Nacional da Seguridade Social (INSS).
Também há casos de estados que permitem parcelamento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e de municípios que negociam o Imposto Sobre Serviço (ISS). Muitos empresários não recorrem a esses parcelamentos por pura desinformação, de acordo com Bruno Quick.
No mês passado, a Receita Federal do Brasil excluiu 31 mil empresas do Simples Nacional por problemas de débito com o Fisco. Problema que afeta cerca de 500 mil empresas, com risco de exclusão. “Há uma bomba-relógio prestes a explodir. E o pior é que muitas empresas não podem sequer parcelar os débitos”, alerta o gerente do Sebrae.
A expectativa de solução para esse tipo de problema está, segundo ele, na aprovação de mudanças propostas pelo Projeto de Lei Complementar 591/10 que, entre outras medidas, estabelece parcelamento de débitos tributários das empresas do Simples Nacional.